Media: Espanha perde 25 mil portugueses em 3 anos
(JN) O número de portugueses a trabalhar em Espanha continua em sentido descendente. Em apenas três anos, o total de inscritos na Segurança Social do país vizinho viu-se reduzido em cerca de um terço: dos 78500 registados em Agosto de 2007, restavam 52800 há um mês.
No final do mês de Agosto, o número de trabalhadores portugueses inscritos na Segurança Social em Espanha foi de 52807, um valor que mostra uma quebra de quase 10 mil trabalhadores comparativamente com o mesmo mês do ano passado - em que havia 62124 inscritos de nacionalidade portuguesa. Mas a descida é ainda mais acentuada quando se compara com o número registado há três anos (ou seja, antes do início da crise económica): em Agosto de 2007, o total de portugueses a exercer do outro lado da fronteira era de 78582. Uma quebra, portanto, de 25775 trabalhadores.
E, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho espanhol, o ritmo de recuo não dá mostras de abrandar, uma vez que em apenas um mês - de Julho para Agosto deste ano -, 1337 trabalhadores portugueses terão perdido o emprego em Espanha.
Ainda assim, Portugal mantém-se como o quarto país dentro da União Europeia a fornecer trabalhadores ao país vizinho, atrás da Roménia, com 280 mil; da Itália, com 67 mil; e da Bulgária, que ultrapassou recentemente Portugal, com 53 mil.
Mas a variação do total dos estrangeiros a exercer em Espanha acompanha a tendência portuguesa. Em Agosto, contabilizaram-se 1,9 milhões de trabalhadores estrangeiros inscritos na Segurança Social do país, uma descida de 22 mil que pôs fim a uma sequência de seis meses de ligeiras subidas.
A criação de emprego continua a ser o principal problema do Governo de José Luis Rodriguez Zapatero no esforço pela saída da crise económica. De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, no mês de Agosto, o número de desempregados voltou a subir após quatro meses de descidas consecutivas, com um incremento de 61 mil pessoas face ao mês de Julho. No total, há 3,97 milhões pessoas sem trabalho no país. Segundo os valores do Instituto Nacional de Estatísticas espanhol, a taxa de desemprego é actualmente de 20,09%.
O Governo espanhol apresenta o Orçamento de Estado depois de amanhã. "Um orçamento muito austero e isso é sempre difícil", alertou, ontem, Elena Salgado, ministra da Economia.
E, de acordo com os dados divulgados ontem pelo Ministério do Trabalho espanhol, o ritmo de recuo não dá mostras de abrandar, uma vez que em apenas um mês - de Julho para Agosto deste ano -, 1337 trabalhadores portugueses terão perdido o emprego em Espanha.
Ainda assim, Portugal mantém-se como o quarto país dentro da União Europeia a fornecer trabalhadores ao país vizinho, atrás da Roménia, com 280 mil; da Itália, com 67 mil; e da Bulgária, que ultrapassou recentemente Portugal, com 53 mil.
Mas a variação do total dos estrangeiros a exercer em Espanha acompanha a tendência portuguesa. Em Agosto, contabilizaram-se 1,9 milhões de trabalhadores estrangeiros inscritos na Segurança Social do país, uma descida de 22 mil que pôs fim a uma sequência de seis meses de ligeiras subidas.
A criação de emprego continua a ser o principal problema do Governo de José Luis Rodriguez Zapatero no esforço pela saída da crise económica. De acordo com os dados do Ministério do Trabalho, no mês de Agosto, o número de desempregados voltou a subir após quatro meses de descidas consecutivas, com um incremento de 61 mil pessoas face ao mês de Julho. No total, há 3,97 milhões pessoas sem trabalho no país. Segundo os valores do Instituto Nacional de Estatísticas espanhol, a taxa de desemprego é actualmente de 20,09%.
O Governo espanhol apresenta o Orçamento de Estado depois de amanhã. "Um orçamento muito austero e isso é sempre difícil", alertou, ontem, Elena Salgado, ministra da Economia.
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