Media: Confrontos em greve geral contra medidas do Governo em Espanha
(DN) A Espanha esteve ontem em greve geral, com manifestações nas maiores cidades contra a reforma laboral e as medidas de austeridade do Governo de José Luis Zapatero. Ao longo da jornada de luta houve confrontos em diversos pontos do país, com mais de duas dezenas de feridos. A situação mais grave ocorreu em Barcelona, à margem da greve. Durante sete horas, houve violentos confrontos entre a polícia e activistas anti-sistema. Foram realizadas mais de 40 detenções e registaram-se cenas de vandalismo. De resto, as perturbações ocorreram sobretudo em torno dos piquetes de greve e das tentativas de impedir serviços mínimos.
Em Getafe, quando o piquete de uma fábrica tentou espancar um trabalhador, a intervenção da polícia deu origem a uma resposta violenta dos grevistas, que espancaram cinco agentes. Houve disparos para o ar e tumultos de que resultaram seis feridos. As greves foram convocadas pelos principais sindicatos (CCOO e UGT), que reclamaram uma adesão de 70% dos assalariados do país. O Governo desvalorizou, afirmando que apenas 7% dos funcionários públicos tinham participado no protesto.
A paralisação atingiu de forma especial o sector da indústria automóvel, mas também os transportes ferroviários e aéreos. Não havia jornais nos quiosques e os autocarros eram raros. O comércio foi afectado porque muitas lojas fecharam portas, o que não impediu algum vandalismo. Nas manifestações sindicais desfilaram 600 mil pessoas em Madrid e 400 mil em Barcelona.
A paralisação atingiu de forma especial o sector da indústria automóvel, mas também os transportes ferroviários e aéreos. Não havia jornais nos quiosques e os autocarros eram raros. O comércio foi afectado porque muitas lojas fecharam portas, o que não impediu algum vandalismo. Nas manifestações sindicais desfilaram 600 mil pessoas em Madrid e 400 mil em Barcelona.
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